Imagina a seguinte situação: você encontra o apartamento perfeito, contato via uma plataforma moderna, com fotos detalhadas, não muito diferente da experiência que o Mappo oferece. Tudo parece ótimo, mas ao entrar em contato com o corretor, surge a dúvida — será que ele é mesmo autorizado a intermediar essa negociação? Nesse momento, o registro imobiliário conhecido pela sigla CRECI faz toda diferença.
Entendendo o que significa CRECI
O CRECI é a sigla para Conselho Regional de Corretores de Imóveis. Ele funciona como uma espécie de “carteira de habilitação” para os profissionais do setor imobiliário. Sem ele, o exercício da profissão se torna ilegal — um detalhe que, surpreendentemente, muitos ignoram ao negociar propriedades.
Seu imóvel na mão de quem é de verdade autorizado a atuar.
Pouca gente sabe, mas a atuação dos corretores de imóveis é regulamentada por lei e monitorada pelos conselhos regionais, que existem em todos os estados. Cada corretor aprovado recebe seu número de registro, único e intransferível. Isso serve como garantia de que o profissional passou pelos requisitos mínimos definidos para exercer a função, promovendo mais segurança para compradores, vendedores e locatários.
Por que o registro é tão cobrado no mercado?
Antes de entrar em detalhes sobre como tirar o CRECI e quanto custa todo o processo — sim, há taxas e exigências formais — vale entender por que tantas plataformas e consumidores preferem lidar só com profissionais credenciados.
Segundo referências como o IBRESP e IMOBI Brasil, o CRECI serve para atestar que o corretor passou por:
- Formação técnica ou superior específica
- Estágio supervisionado
- Exames de capacidade
- Análise de idoneidade
Só assim o corretor recebe permissão para atuar oficialmente. Para o cliente, essa exigência significa menos risco de golpes, contratos malfeitos ou prejuízo financeiro. E para portais imobiliários como o Mappo, o registro contribui para a credibilidade do próprio negócio, já que vale mais garantir um processo seguro e transparente para todos os envolvidos. Em última instância, filtrar apenas profissionais qualificados garante a reputação de quem intermedia as negociações.
Como obter o registro: passo a passo detalhado
Formação necessária
Nenhuma pessoa pode atuar legalmente como corretor de imóveis sem formação adequada. Aqui, existem dois caminhos principais:
- Curso Técnico em Transações Imobiliárias (TTI): Voltado para quem concluiu o ensino médio e busca uma formação mais prática, rápida e focada nas demandas do mercado.
- Graduação em Ciências Imobiliárias ou Gestão de Negócios Imobiliários: Indicado para quem deseja uma formação universitária completa, com maiores chances de crescimento e expansão de conhecimento.
Segundo orientações presentes no IBREP, é obrigatório escolher instituições reconhecidas pelo MEC para ambos os tipos de formação. Cursos online também são válidos, desde que homologados.

Estágio supervisionado
A etapa seguinte, comum aos dois tipos de formação, é o estágio. Neste momento, o futuro corretor precisa vivenciar a rotina de transações imobiliárias: visitas técnicas, preparação de contratos, atendimento ao cliente, aprendizado sobre legislação imobiliária… Enfim, é aproximação da realidade, antes de assumir qualquer responsabilidade direta junto ao público. Esse estágio é geralmente articulado pela própria escola ou universidade.
Documentação exigida e registro
Depois de aprovado no curso e de concluir o estágio obrigatório, chega a hora de formalizar o pedido ao conselho regional. Os documentos básicos costumam ser:
- Histórico escolar ou diploma da formação exigida
- Comprovante do estágio supervisionado
- Documentos pessoais: RG, CPF, foto recente
- Certidão de antecedentes criminais
- Comprovante de residência atualizado
Em alguns estados pode ser necessário apresentar ainda certidões trabalhistas ou cópias autenticadas de alguns documentos. Nesse ponto, cada CRECI regional pode variar um pouco nas exigências. A orientação é sempre consultar o site ou entrar em contato com o conselho da sua localidade antes de reunir toda a papelada.
Curso de formação e exame de capacitação
Não basta entregar documentos e concluir cursos — para exercer a profissão, o futuro corretor precisa passar por um exame que avalia sua compreensão das etapas dos processos imobiliários, legislação, ética profissional e normas de conduta. Essa etapa tem caráter eliminatório, ou seja, só quem é aprovado obtém o registro.
Dedicação na preparação para o exame faz toda a diferença.
O IBREP reforça a importância de estudar matérias como legislação, contratos, direito imobiliário e o Código de Ética do corretor.
Custos e taxas do processo
Uma dúvida que sempre surge é: quanto custa tirar o CRECI? O valor pode variar conforme a região, mas normalmente envolve:
- Taxa de inscrição – valor pago ao entrar com o pedido de registro
- Anuidade do conselho regional – obrigatória para manutenção do registro
- Custos escolares, que dependem da instituição escolhida para formação
De acordo com informações do IMOBI Brasil, apenas as taxas administrativas típicas variam entre R$ 400 e R$ 1.000 para o pedido de registro, mais a anuidade de cerca de R$ 700 a R$ 900, valores de 2023. Os cursos técnicos, por sua vez, têm custo variável dependendo do estado e da instituição — públicos tendem a ser gratuitos, privados cobram de R$ 1.200 a R$ 2.800 em média.

Registro jurídico x registro físico: qual a diferença?
Ao procurar imóveis em plataformas digitais confiáveis, como o Mappo, é comum surgir outro termo: CRECI jurídico. Afinal, qual a diferença?
- Pessoa física: é o registro individual, obrigatório para qualquer corretor autônomo (profissional liberal).
- Pessoa jurídica: é concedido para empresas imobiliárias, sociedades ou até franquias do ramo. Permite que o negócio preste serviços de corretagem com CNPJ próprio, podendo empregar múltiplos corretores registrados.
Cada empresa precisa de um responsável técnico, que necessariamente já seja corretor pessoa física registrado. O CRECI jurídico não substitui o individual, são complementares. Quando clientes buscam um corretor ou imobiliária para intermediar uma transação, ambos os tipos de registro devem ser conferidos para uma verificação completa.
O que acontece se atuar sem registro?
Pode parecer tentador: muitos enxergam oportunidades e optam por intermediar vendas ou locações sem cumprir todas essas etapas. Mas atuar sem registro é proibido por lei e arriscado. Profissionais pegos nessa situação podem sofrer consequências que vão muito além de multas — processos cíveis e criminais, perda do direito de exercer a profissão futuramente, ressarcimento de danos, e bloqueio de receitas obtidas de forma irregular. Plataformas seguras como o Mappo apenas aceitam cadastros de imobiliárias e corretores com registro válido, não abrindo espaço para improvisos que podem prejudicar o cliente.
Segundo orientações do IBRESP, a fiscalização é constante, e penalidades pesadas podem ser aplicadas por qualquer denúncia ou fiscalização, protegendo assim o consumidor final e a integridade do mercado.
As vantagens de ser registrado
Credibilidade e oportunidades ampliadas
Não é exagero: um corretor que investiu na formação e buscou o registro transmite mais confiança. Tanto que grande parte dos clientes não fecha negócios sem confirmar o número do CRECI, principalmente em plataformas digitais já reconhecidas. Para profissionais, isso significa mais chances de conquistar clientes, fechar vendas, atuar em parcerias com construtoras e abrir portas para trabalhar em grandes imobiliárias.
Assistência jurídica e treinamentos
Cada conselho regional oferece apoio jurídico, cursos gratuitos ou a preços populares, eventos de atualização e até mesmo suporte para questões administrativas ou fiscais. O profissional credenciado nunca está completamente sozinho diante de dúvidas sobre contratos ou legislação, por exemplo. Está sempre amparado por uma instituição séria, dedicada à proteção da carreira e à valorização da atuação legal.

Proteção ao consumidor e ao mercado
Mais importante do que parecer formalidade: o registro protege todas as partes envolvidas num negócio imobiliário. Evita contratações fraudulentas, mau uso de documentos e práticas abusivas, graças ao acompanhamento coletivo e à exigência de ética profissional.
A legalidade protege não só o corretor, mas quem compra ou vende um imóvel.
Inclusive, plataformas inovadoras como o Mappo só permitem anúncios gerenciados por especialistas certificados. Isso mantém a confiança do usuário lá em cima.
Como checar a situação de um corretor
Ao usar qualquer meio digital — seja para anunciar ou procurar imóveis —, a dica é nunca fechar negócio antes de confirmar o registro do corretor. Basta entrar no site do conselho regional e pesquisar pelo nome completo ou número de registro. Você terá acesso à situação atual, vedando surpresas desagradáveis no futuro. Jamais subestime a importância dessa consulta.
Usando o Mappo, a plataforma faz boa parte desse filtro para você, tornando a experiência de busca e anúncio muito mais transparente e eficiente.
Por que a legalização ajuda o mercado imobiliário completo?
Tanto para quem quer comprar, alugar ou vender, quanto para o corretor ou a imobiliária, trabalhar de acordo com as leis e normas é um dos fatores que mais favorecem a estabilidade do setor. Ao exigir o registro, todo o ecossistema imobiliário ganha:
- Credibilidade nos negócios
- Menor margem para fraudes
- Competição leal entre profissionais
- Clientes mais protegidos e satisfeitos
É verdade que concorrentes do Mappo também exigem CRECI, mas nossa equipe aposta em processos de verificação moderna e suporte individual, tornando a experiência menos burocrática e mais confortável para donos de imóveis, corretores e clientes finais.
Conclusão: um caminho para mais confiança e tranquilidade
No fim, tirar o registro imobiliário não é só uma obrigação. É uma decisão estratégica. O documento representa respaldo para o corretor, tranquilidade para o cliente e reputação para o mercado. Plataformas como o Mappo ganharam espaço justamente por confiar na legalidade e valorizar o profissional capacitado.
Se você pensa em seguir carreira ou busca alguém de confiança para negociar seu imóvel, preste atenção ao CRECI. Só ele separa o amadorismo do serviço sério e ético. E se quiser experimentar uma nova forma de anunciar ou encontrar imóveis, que tal conhecer o Mappo? Navegue sem burocracia e tenha certeza de que todas as etapas são conduzidas por especialistas regulamentados. Segurança nunca é demais, principalmente quando o assunto é seu patrimônio.
Perguntas frequentes sobre CRECI
O que é o registro CRECI?
O CRECI é o registro emitido pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis que permite o exercício legal da profissão de corretor. Ele atesta que o profissional passou por formação adequada e segue as normas exigidas, garantindo mais confiança nas transações imobiliárias.
Como tirar o CRECI passo a passo?
Primeiro, é necessário concluir um curso técnico em Transações Imobiliárias (TTI) ou graduação superior em áreas específicas. Depois, realizar estágio supervisionado. Em seguida, reunir os documentos exigidos, passar pelo exame do conselho e pagar as taxas referentes ao registro. Todo processo depende do conselho regional da sua cidade ou estado e pode ter pequenas variações.
Para que serve o CRECI?
O registro serve para legalizar a atuação do corretor, protegendo o mercado e os clientes de práticas não autorizadas, golpes ou mau uso de informações. Ele garante que só profissionais capacitados possam intermediar compra, venda e locação de imóveis no Brasil.
Quanto custa para obter o CRECI?
O custo varia conforme a região, mas geralmente envolve taxa de inscrição entre R$ 400 e R$ 1.000, mais a anuidade (cerca de R$ 700 a R$ 900). Os cursos técnicos ou superiores podem ser gratuitos em instituições públicas, ou pagos em escolas privadas, com média de R$ 1.200 a R$ 2.800 para o técnico.
Quem precisa ter o CRECI?
Todo profissional que deseja atuar legalmente como corretor, seja autônomo ou ligado a uma imobiliária, precisa de registro. Empresas do ramo também exigem o registro jurídico, mas o responsável técnico sempre deve possuir o registro pessoal (físico) ativo.